Entre o velho e o novo existe a diferença da empolgação. O novo é beleza pura, sem sombras. O velho é qualquer coisa que há muito já se perdeu na continuidade da rotina. A artimanha do novo nos envolve, nos delicia; enquanto o velho vai, comodamente, pondo-se ao lado.
Sei bem como é estar no novo, e perder-se em informações que o velho não possui.
Sei que não se volta do novo, não até que não mais o seja.
E mesmo quando o novo se cansa não se compara ao mais velho, pois vivendo de fortes impressões o novo-velho debate-se tentando sobreviver.
Não culpo os adeptos do novo, eu mesma sou do novo, conheço o novo, saio, converso e me apaixono por ele, o tolero, o mascaro e vivo nele tanto quanto possível. E depois de tanto novo, ficar no velho tornou-se desesperador.
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