domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sobre o que está acima de nós.

Eu sempre achei -e ainda acho- que dar certo é uma questão de fé, de boa vontade, de firmeza e de levar as coisas a sério. Porque ‘sério’ e ‘a sério’ são coisas muito diferentes.  A sério eu me encho de possibilidades, de significações; Sério sou casca, não me permito e vivo disso. Durante muito tempo, o ‘sério’ me bastou.

É bem simples.
Posicione-se  favoravelmente em modos, roupas e costumes; Fale de pessoas,assista o Big Brother; Leia a Veja; Tome cerveja – mas nunca volte bêbado; Fume um cigarro no bar – mas nunca no trabalho.
Isso fará de você padrão e com um mínimo esforço da sua parte, também lhe fará sério.
Eu nunca gostei de falar de pessoas, de recursos, de beleza, sempre odiei a Veja (às vezes por modismo pseudo-cult, as vezes pelo bom e velho sensacionalismo), mas já dei lucro a empresas especializadas em mentir e matar, aliás, quem não deu?
Vivemos sem questionar; pagamos sem contar; Consumimos. Cônsul. Mimos.
Prefiro falar de problemas, de educação e de tudo aquilo que não se vê.
E quanto às muitas informações dadas sobre isto, serei bem categórica, mantenho minha fé, e levo a sério.